Clauder Arcanjo
Entre o passado glorioso
e o agora pantanoso,
ficarei bem aqui,
com uma glosa na garganta,
com um poema sem musa,
com minhas mãos frias.
Entre o presente agradável
e a casimira da utopia,
Permanecerei aqui,
com esta casmurrice nonsense,
com um diálogo abortado,
com minhas mãos pensas.
Entre o futuro promissor e
a agudez da (des)esperança do instante,
eu apanharei logo aqui:
futuro-presente-passado.
Sem registros, nem saudades.
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