segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meu beijo com a madrugada

Clauder Arcanjo


Quando a madrugada, verde,

Caiu nos meus lençóis, claro,

Eu encontrava-me, há tempo,

De caso com o ocaso. Haja gris!

A madrugada, terrível carpideira,

Chamou o Sol, que amasiou raios em mim...

A fazer pouco caso do meu beijo com a madrugada.

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